quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Aprenda a fazer inseticidas caseiros e naturais
Calda de fumo (sem álcool)
Ingredientes: água e fumo de corda.
Como preparar: Ferver um litro d’água com 20g a 25g de fumo de corda picado durante meia hora. O fumo deve ser bem forte. Coar em pano fino e juntar 4 litros de água limpa. Pode-se também colocar 100g de fumo em 4 litros de água e deixar de infusão durante a noite, usando na manhã seguinte.
Como usar: Pulverize sobre as folhas atacadas por pulgões, piolhos, cochonilhas e colocar em formigueiros. Esperar 48 horas para ingerir hortaliças tratadas com este inseticida.
Calda de fumo (com álcool)
Ingredientes: álcool, fumo de corda, sabão e água.
Como preparar: Colocar um pouco de fumo bem picado ou macerado, mais ou menos 30g, em uma tigela, cobri-lo com aproximadamente 50ml de álcool e deixar em descanso por 24 horas, até o fumo absorver o álcool. Colocar novamente 1 litro de álcool diluído 200ml de água sobre o fumo e deixar 2 a 3 dias em lugar escuro. Espremer a solução em um pano ralo e guardar o líquido obtido em garrafa escura. Para melhor conservação é aconselhável acrescentar 4g de fenol por litro de solução.
Como usar: na hora de usar, misturar um copo de solução de fumo com 200g de sabão em 10 litros de água. O sabão deve ser picado e diluído em água quente antes de ser adicionado à mistura. O melhor é o sabão potássico, feito pelo próprio agricultor. O sabão comum, encontrado no comércio, muitas vezes contém sódio em excesso e é excessivamente ácido, o que pode prejudicar o preparo de uma boa emulsão.
Macerado de alho
Ingredientes: Alho e água
Como preparar: Esmagar 4 dentes de alho em 1 litro de água e deixar amolecer por doze dias.
Como usar: Diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre as partes da planta atacada por pulgões.
Macerado de Urtiga
Ingredientes: urtigas frescas e água.
Como preparar: Colocar 100g de urtigas frescas em 1 litro d’água e deixar amolecer por 3 dias.
Como usar: diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre as partes das plantas atacadas por pulgões.
*Para controle de fungos
Calda bordaleza
Ingredientes: sulfato de cobre, cal virgem e água.
Como preparar: Colocar 200g de sulfato de cobre em um saco de pano ralo e deixá-lo suspenso em 5 litros de água. Utilizando água morna o sulfato de cobre se dissolverá mais rapidamente. Pode-se deixar também o sulfato de cobre em suspensão na água de um dia para o outro. Colocar 200g de cal virgem em um balde com pouca água. Se em trinta minutos não houver aquecimento da mistura não usar a cal porque ela não é de boa qualidade. Após a reação completa da cal, quando se forma uma pasta rala, completar o volume da água até 5 litros. Despejar a solução de sulfato de cobre sobre a solução de cal virgem. Nunca ao contrário. Mexer bem para que a cal não se decante. Coar a solução, colocar no pulverizador e completar o volume até 20 litros.
Atenção: Para verificar se a calda não está ácida, pois queimará as folhas das plantas, pingue uma gota da solução final em um canivete ou faca de ferro. Aguarde três minutos e se formar uma mancha avermelhada no metal é necessário colocar mais leite de cal na solução.
Para que serve: A calda bordaleza é indicada para o controle de doenças de fruteiras e hortaliças.
Como usar: através da pulverização.
*Para controle de formigas
Plantar em volta da horta ou jardim hortelã-pimenta ou cravo de defunto. Em maior escala plante gergelim, que as formigas vão cortar e levar para o formigueiro. Há duas versões para explicar seus efeitos: uma diz que o gergelim ao fermentar no interior do formigueiro libera um gás tóxico às formigas. Outra versão diz que o gergelim modifica a condição do fungo que alimenta as formigas provocando envenenamento.
Obs. Se for inevitável o uso de formicidas prefira as iscas aos formicidas líquidos, ou em pó, que são geralmente elaborados à base de Aldrin, altamente tóxicos e persistentes no ambiente. As iscas são menos tóxicas e são degradáveis.
*Para controle de lesmas e caracóis
Evitar focos de umidade e acabar com os que já existem. Espalhar pedaços de chuchu ou abóbora crus nos canteiros e no dia seguinte recolher as lesmas que formam bolos nos pedaços colocados. Espalhar pela horta latas de goiabada com cerveja e sal. Enterre as latas pela metade e a cada manhã recolha as lesmas mortas. Espalhar pela horta sacos de aniagem molhados com água e um pouco de leite. Recolher a cada manhã e retirar as lesmas. Espalhar entre as culturas sal ou cinza para espantar as lesmas e caracóis. Cuidado com o excesso de cinza ou sal, pois podem prejudicar o solo.
*Para controle de nematóides
Plante cravos de defunto, dália, mucuna preta, mentrastro ou tagetes.
*Para controle de carunchos e gorgulhos
Coloque entre os grãos, folhas de louro, eucalipto ou dentes de alho. Ou ainda guarde-os com cinza peneirada ou terra de formigueiro.
*Para controle de moscas e pernilongos
Plante mamona em volta da casa ou nos alagados.
*Para controle de pulgão, formiga, vaquinha e fungo
Ingredientes: alho, pimenta cuminho, pimenta malagueta, pimenta cumarim, vinagre, açúcar mascavo, água e cachaça.
Como preparar: Bater no liquidificador 200 g de alho, 50 g de pimenta cuminho, 50 g de pimenta malagueta, 50 g de pimenta cumarim e 2 litros de cachaça. Deixar a mistura repousar por 20 dias.
Como usar: diluir 50 ml da mistura em 10 litros de água, acrescentando 35 ml de vinagre e 20 g de açúcar mascavo. Pulverizar sobre as partes das plantas atacadas.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Cultivar figueira
O sul do estado de Minas Gerais possui boas condições para o cultivo desta fruteira, constituindo uma grande alternativa para os fruticultores da região, tendo como destaque principal a produção de figos verdes para a indústria.
A poda engloba todos os tipos de intervenções que são efetuadas na planta, com o propósito de condicioná-la para uma produtividade rápida, elevada e mais constante ao longo dos anos. Nos primeiros 3 anos após o plantio, busca-se formar uma estrutura adequada para inserção dos ramos produtivos. A esta técnica, denomina-se “poda de formação”. Porém, mesmo durante este período inicial, a figueira já produz, de modo que torna-se difícil distinguir a poda de formação da de frutificação.No início da brotação, deve-se selecionar o melhor broto, através de desbrotas das demais brotações quando atingirem 5 a 10 cm de comprimento. A muda será então conduzida em haste única, até atingir 40 a 50 cm de comprimento, sendo então despontada ainda no verão, ou mais tardar no inverno seguinte (julho/agosto) por ocasião da poda.
Figura 3: Formação da estrutura principal da figueira.
4. PODA DE CONDUÇÃO OU FRUTIFICAÇÃO
A figueira é uma árvore caducifólia bastante ramificada, podendo atingir até 10 metros de altura, mas que raramente ultrapassa 3 metros, devido ao sistema de sucessivas podas drásticas realizadas no período de inverno (julho/agosto). Em geral, a vida útil produtiva está em torno de 30 anos variando conforme o manejo dado à planta.
Para obtenção de um pomar produtivo, o ficicultor deverá executar adequadamente diversas práticas culturais.
A poda pode ser executada durante o inverno (poda hibernal ou em seco) e durante o período de crescimento vegetativo (poda em verde). A poda hibernal é mais comumente utilizada na cultura da figueira, sendo realizada no final do inverno, próximo à época da brotação. Como a figueira produz em ramos do ano, ou seja, a produção ocorre nos ramos novos emitidos no mesmo ciclo em que produzem, a principal particularidade da poda desta espécie é a realização de poda drástica nos ramos emitidos no ciclo anterior, que ficam com 5 a 10 cm de comprimento.
Há dois sistemas de poda: o sistema tradicional e o sistema com desponte.
a) Sistema tradicional ou convencionalApós a formação da estrutura principal da planta (esqueleto), anualmente deve ser realizada a poda de frutificação, quando as plantas estiverem em repouso. Esta operação consiste na retirada dos ramos que já frutificaram. Os ramos são podados drasticamente 5 a 10 cm, deixando-se apenas a estrutura inicial da planta. Posteriormente, após a brotação, são escolhidos 1 a 2 brotos em boa posição por galho podado, de modo que os ramos cresçam verticalmente, formando um círculo à volta do tronco. Os demais brotos que aparecem são totalmente eliminados. A maioria das espécies de figueira tolera bem a poda drástica, a qual também tem benefícios no controle da broca-de-figueira (Figura 4).
Figura 4: Condução da figueira no sistema tradicional ou convencional.
Com o objetivo de acelerar ou retardar a época da colheita, a poda pode ser feita de maio a novembro, respectivamente, conforme as condições climáticas e o desenvolvimento da planta. A planta podada nestes períodos poderá ter sua atividade afetada, porém havendo vantagens econômicas. Dependendo das condições climáticas e tratos, a colheita tem início cerca de 4 a 5 meses após a poda de frutificação.
b) Sistema com desponte
Uma variante do sistema de poda de frutificação é o sistema com desponte. Esta prática vem sendo utilizada comumente por produtores de Minas Gerais para a produção de figos verdes destinados a indústria. Embora faltem algumas informações sobre o efeito destes despontes na qualidade dos frutos e crescimento da planta, os resultados têm sido promissores.
O sistema de desponte consiste em efetuar primeiramente a poda drástica normal no final do período de inverno, deixando-se apenas a estrutura inicial da planta, que neste caso, é formada apenas pela haste única (40 a 60 cm) e as três pernadas (5 a 10 cm). São escolhidos 1 a 2 brotos em boa posição por galho podado, de modo que os ramos cresçam verticalmente, as quais são despontados quando atingirem oito pares de folhas (16 folhas). Este desponte estimula a brotação das gemas apicais do ramo despontado, de modo que são emitidos, após as desbrotas, outros dois ramos. Estes novos ramos serão despontados quando atingirem 3 pares de folhas (6 folhas). Esta última operação é repetida até meados de abril, num total de 4 a 6 despontes por ciclo. Estes despontes têm como principal efeito a emissão de novo ramos produtivos, escalonando e ampliando o período de safra e a produtividade. Por ser um tecido herbáceo, os despontes são feitos manualmente. O desponte dos ramos também é feito em pomares para figo de mesa. Cada planta, devido ao desponte, pode produzir de 1,5 a 2,5 Kg de figos verdes para a indústria, denominados “figos de ponteiro” (Figura 5).
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Passos para fazer germinar sementes de macieira:
Amendoeira
E Novembro deitam-se as sementes à terra. No meu caso utilizeis vasos com substrato universal para envasamento de plantas que se deve manter sempre humido. A semente cobre-se com o substrato parcialmente ou seja deve ficar um pouco à vista. Resultado, a partir do meio de fevereio começa a abrir-se a casca da amêndoa e aí está uma nova árvore
Esta da foto tem 15 dias de vida e já está com mais de 10cm.